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Geral

Cãibras

Cãibras 150 150 Iberê Datti

Cãibra é uma contração muscular involuntária seguida por uma incapacidade do músculo relaxar. Se você já teve uma cãibra, provavelmente ainda se lembra da dor intensa e súbita sentida durante o espasmo muscular. 

As cãibras podem afetar qualquer músculo estriado, ou seja, músculos que você consegue contrair ou relaxar voluntariamente, como os músculos da panturrilha. Elas podem acometer um músculo parcial ou totalmente. 

Os músculos mais comumente afetados são: 

  • Parte posterior da perna (panturrilha) 
  • Parte de trás da coxa (isquiotibiais) 
  • Parte da frente da coxa (quadríceps) 
  • Pés 
  • Mãos 

Causa das Cãibras

Embora a causa exata das cãibras seja desconhecida, acredita-se que o alongamento inadequado e a fadiga muscular levam a alterações nos mecanismos que controlam a contração e o relaxamento muscular. 

Outros fatores também podem estar envolvidos, incluindo: 

  • Falta de condicionamento físico 
  • Calor intenso 
  • Desidratação 
  • Desbalanço hidroeletrolítico (falta de reposição de sais minerais durante atividades muito prolongadas) 
  • Encurtamento muscular 
  • Fadiga Muscular 

Fatores de Risco 

Algumas pessoas são predispostas a cãibras musculares e as têm regularmente com qualquer esforço físico. 

São considerados fatores de risco para cãibras musculares: 

  • Estar doente  
  • Excesso de pes 
  • Exercício físico extenuante  
  • Uso de medicamentos, como pseudoefedrina (descongestionante nasal), diuréticos (usados para tratar pressão alta) e estatinas (usadas para tratar o colesterol alto) 

As cãibras musculares são muito comuns entre atletas de endurance, como maratonistas e triatletas, e pessoas mais velhas que praticam atividades físicas intensas. 

Os atletas têm maior probabilidade de ter cãibras na pré-temporada, quando o corpo não está condicionado o suficiente para o nível de demanda física e, portanto, mais sujeito à fadiga. As cãibras geralmente se desenvolvem no final de exercícios intensos ou prolongados, ou 4 a 6 horas depois. 

As pessoas mais velhas são mais suscetíveis a cãibras musculares devido à perda normal de músculo (atrofia) que começa por volta dos 40 anos e acelera com a inatividade. 

À medida que você envelhece, seus músculos não podem trabalhar tão duro ou tão rapidamente como costumavam. O corpo também perde parte da sua capacidade de sentir sede e de perceber e responder a mudanças de temperatura. 

Sintomas 

As cãibras musculares variam de intensidade, desde uma leve contração (espasmo) até uma dor agonizante. Um músculo com cãibra pode parecer duro ao toque e/ou aparecer visivelmente distorcido ou se contrair sob a pele. Uma cãibra pode durar alguns segundos a 15 minutos ou mais. Pode recorrer várias vezes antes de desaparecer. 

Tratamento 

As cãibras geralmente desaparecem por conta própria sem a necessidade de consultar um médico. 

  • Pare de fazer qualquer atividade que tenha desencadeado a cãibra 
  • Alongue e massageie suavemente o músculo com cãibra, mantendo-o em uma posição esticada até que a cãibra pare 
  • Aplique calor aos músculos tensos, ou frio aos músculos doloridos 
  • Hidrate-se e reponha eletrólitos conforme necessário 
  • Bebidas esportivas com baixo teor de açúcar, leite desnatado ou alimentos ricos em eletrólitos como iogurte, bananas, lentilhas e espinafre podem ajudar a repor os eletrólitos perdidos.  

Prevenção 

Para evitar futuras cãibras, melhore seu condicionamento físico. Faça exercícios regulares de flexibilidade antes e depois do treino para alongar grupos musculares mais propensos a cãibras. 

Lembre-se de fazer um aquecimento adequado a atividade física que será desempenhada e não negligencie os treinos de alongamento e mobilidade articular 

Cuidados e Quando Procurar Por Um Médico 

Embora a grande maioria das cãibras musculares seja inofensiva, às vezes elas podem ser um sinal de uma condição de saúde mais séria, como: 

  • Irritação ou compressão nervosa espinhal (radiculopatia) 
  • Endurecimento das artérias (aterosclerose) 
  • Estreitamento do canal espinhal (estenose do canal medular) 
  • Doença da tireoide 
  • Cirrose hepática Doença de Lou Gehrig (esclerose lateral amiotrófica, ou ELA) 

Consulte um médico se suas cãibras: 

  • São graves 
  • Acontecem com frequência 
  • Respondem mal aos tratamentos simples mencionados acima 
  • Não estão relacionadas a causas óbvias, como exercícios extenuantes ou desidratação 

Pois essas situações podem indicar problemas de circulação, nervos, metabolismo, hormônios, medicamentos ou nutrição. 

atletas adolescentes

Lesões Esportivas em Adolescentes 

Lesões Esportivas em Adolescentes  2560 1710 Iberê Datti

Todo ano milhões de adolescentes praticam esportes. Uma lesão nessa população pode ser decepcionante para o adolescente, seus familiares e técnicos. A pressão desempenho pode colocar o adolescente em um risco de lesão ainda maior. Algumas lesões esportivas podem precisar de tratamento cirúrgico imediato, mais tarde durante a vida adulta ou favorecer o surgimento da osteoartrite futuramente. 

Quando ocorre uma lesão é importante procurar tratamento rapidamente para garantir a melhor recuperação possível. Atletas, técnicos e responsáveis devem ser cuidadosos quando o assunto é retorno ao jogo. 

O Atleta Adolescente  

atletas adolescentes

Atletas adolescentes sofrem lesões com a mesma frequência que adultos, mas as lesões que os afetam são diferentes. Principalmente porque eles ainda estão em fase de crescimento e não atingiram a completa maturidade musculoesquelética. 

Como regra os ossos crescem mais rápido do que os músculos e tendões. Esse padrão de crescimento torna os atletas mais jovens mais suscetíveis a lesões musculares, de tendões e de placas de crescimento. 

Tipos de Lesões Esportivas em Adolescentes 

As lesões esportivas em adolescente podem ser enquadradas em duas categorias principais

  • Lesões por “overuse” (uso excessivo)
  • Lesões traumática aguda

Ambas incluem lesões nos tecidos moles (músculos e ligamentos) e ossos. 

Lesões Traumática Agudas 

 Lesões traumática agudas são causadas por um trauma súbito, como colisão entre jogadores.Elas incluem contusões (hematomas), entorses (ruptura parcial ou completa de um ligamento), distensões (ruptura parcial ou completa de um músculo ou tendão), fraturas (ossos quebrados) e concussões. 

Torções

Um trauma torcional no pé ou tornozelo é uma causa comum de fraturas no tornozelo, bem como lesões nos ligamentos dos joelhos.  

Lesões por “Overuse” (Uso Excessivo) 

Nem todas as lesões são causadas por um trauma isolado. Lesões por “overuse” ( uso excessivo) ocorrem gradualmente ao longo do tempo. Quando um movimento é repetido tantas vezes que algumas estruturas do corpo utilizadas na execução do movimento não têm tempo adequado para recuperação. 

Lesões por uso excessivo podem afetar músculos, ligamentos, tendões, ossos e placas de crescimento. Por exemplo:  A raquetada do tênis pode estar associado a lesões no cotovelo. A natação muitas vezes está associada a lesões no ombro. Na ginástica artística e no Crossfit são comuns lesões no pulso. Entre corredores são comuns as fraturas por stress. 

Fratura por estresse 

 Uma fratura por estresse é uma lesão por uso excessivo comum em jovens atletas. 

Lesões Catastróficas no Atleta Adolescente 

Muitos esportes, especialmente os esportes de contato, têm perigos inerentes que colocam atletas em risco aumentado de lesões graves. Mesmo com treinamento rigoroso e equipamentos de segurança adequados, as crianças estão em risco de lesões graves na cabeça e no pescoço com danos ao cérebro ou à medula espinhal. 

Lesões catastróficas foram relatadas em vários esportes, incluindo futebol americano, rugby, lutas e artes marciais, futebol, salto com vara, saltos ornamentais, esqui, snowboard e ginástica artística. É importante que os atletas e seus responsáveis estejam cientes dos riscos e regulamentos criados para evitar lesões catastróficas. 

Concussão 

Concussões são lesões cerebrais traumáticas mais leves, porém significativas no longo prazo quando frequentes. Elas são causadas por um golpe na cabeça ou no corpo que faz o cérebro se mover rapidamente para frente e para trás dentro do crânio. 

Embora alguns esportes tenham maior incidência de concussão – como futebol (durante o cabeceio) ou boxe- as concussões podem ocorrer em qualquer esporte ou atividade recreativa. 

Adolescentes com concussões precisam ser avaliados e liberados por um profissional de saúde treinado para essas situações antes de retornarem aos esportes.

Lesões nas Placas de Crescimento 

As placas de crescimento são áreas de tecido cartilaginoso que permitem o crescimento dos ossos longos. Ao término da fase de crescimento e desenvolvimento musculoesquelético as placas de crescimento se ossificam 

Como as placas de crescimento são a última parte dos ossos a ossificar estão mais vulneráveis a fraturas. Elas regulam e ajudam a determinar o comprimento e a forma do osso adulto; portanto, lesões nelas podem resultar em distúrbios no crescimento ósseo e deformidade óssea. 

As lesões nas placas de crescimento ocorrem com mais frequência em esportes de contato como futebol ou basquete e em esportes de alto impacto como ginástica artística. 

Atenção Médica Imediata 

Frente a possibilidade de uma lesão, seja ela traumática aguda ou por “overuse”, o adolescente deve passar por uma avaliação criteriosa feita por um médico. Lesões não tratadas podem levar a complicações e sequelas. 

Atletas muitas vezes minimizam seus sintomas para continuar jogando. Os pais, responsáveis e técnicos dos adolescentes devem estar cientes dos sinais mais comuns de lesão, como dor durante a atividade, alteração do gesto esportivo, piora de desempenho esportivo, dor noturna e diminuição do interesse ou capacidade de treinar. 

Diagnóstico 

Além da anamnese e exame físico minuciosos, exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser solicitados para complementar a investigação

Tratamento  

O tratamento dependerá da gravidade da lesão e pode incluir uma combinação de repouso ou modificação da atividade, fisioterapia, exercícios de fortalecimento e imobilização. Lesões mais graves podem requerer cirurgia. 

Retorno ao Esporte 

A lesão deve estar completamente curada antes do retorno à atividade esportiva. 

No caso de um problema articular, não deve haver dor ou inchaço, a amplitude de movimento precisa ser completa e a força normal. No caso de concussão, o jogador não deve apresentar sintomas em repouso e deve ser liberado por um médico treinado.

É importante que atletas, pais e técnicos entendam que, dependendo do tipo de lesão e tratamento necessário, o adolescente pode não ser capaz de retornar ao esporte deseja no mesmo nível de desempenho anterior – não importa o tratamento empregado ou o quanto de esforço seja dedicado à reabilitação. 

Prevenção 

Muitas lesões esportivas podem ser prevenidas por meio de preparo adequado, treinamento e equipamentos de proteção, associados a descanso e dieta saudável. 

Treinamentos específicos para cada esporte podem ajudar a prevenir lesões.

As lesões muitas vezes ocorrem quando os atletas aumentam repentinamente a carga de treino (duração, intensidade ou frequência das sessões de treinamento). No início da temporada as cargas de treino devem aumentar gradualmente até que o atleta esteja melhor preparado fisicamente. 

Um bom gesto esportivo também é fundamental para prevenir lesões.

Equipamentos de proteção e material correto ao esporte a ser praticado são essenciais. Além disso, lesões podem ser evitadas quando os atletas entendem e seguem as regras do jogo e demonstram bom espírito esportivo. 

Dicas específicas para prevenir lesões por “overuse” 

  • Limite o número de esporte diferentes praticados 
  • Atente-se a periodização do treinamento esportivo 

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Lesões Mais Comuns do Joelho

Lesões Mais Comuns do Joelho 150 150 Iberê Datti

O joelho é uma articulação complexa e com muitos componentes, o que a torna vulnerável a diversas lesões. Algumas das lesões mais comuns são entorses, rupturas de ligamentos, fraturas e luxações. 

Muitas lesões no joelho podem ser tratadas com medidas simples, como imobilização e fisioterapia. Outras lesões podem ser de tratamento cirúrgico. 

Anatomia do Joelho

O joelho é a maior articulação do corpo e uma das mais facilmente lesionadas. Ele é composto por quatro estruturas principais: ossos, cartilagem, ligamentos e tendões. 

  • Ossos: Três ossos formam o joelho: o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da canela) e a patela (também conhecida por rótula). A patela é o osso que fica na frente do joelho e além de proporcionar alguma proteção a articulação também otimiza a função do quadríceps. 
  • Cartilagem articular: As extremidades do fêmur e da tíbia, e a parte de trás da patela, são cobertas por cartilagem articular. Ela ajuda os ossos a deslizarem suavemente um sobre o outro quando você dobra ou estica o joelho. 
  • Menisco: Duas peças em forma de C dentro do joelho funcionam como amortecedores entre o fêmur e a tíbia (além de uma série de outras funções importantes para manter a articulação saudável e funcional). Diferente da cartilagem articular, o menisco é resistente e elástico, ajudando a amortecer e estabilizar a articulação. 
  • Ligamentos: Os ossos são conectados a outros ossos por ligamentos. Os quatro principais ligamentos do joelho funcionam como cordas fortes para manter os ossos unidos e estáveis.
    • Ligamentos colaterais: Esses ligamentos estão nas laterais do joelho. O ligamento colateral medial está na parte interna (de dentro), e o ligamento colateral lateral está na parte externa (de fora) do joelho. Eles controlam principalmente o movimento lateral e medial (em varo e valgo). 
    • Ligamentos cruzados: Esses estão dentro da articulação do joelho. Eles se cruzam para formar um X, com o ligamento cruzado anterior na frente e o ligamento cruzado posterior atrás. Os ligamentos cruzados controlam o movimento de translação anteroposterior.
  • Tendões: Os músculos são conectados aos ossos por tendões. O tendão do quadríceps conecta os músculos da parte frontal da coxa, o quadríceps, à patela. O tendão patelar, por outro lado, se estende da patela à tíbia. 

Lesões Mais Comuns

As lesões mais comuns incluem entorses e rupturas de partes moles (por exemplo, ligamentos, cartilagem e meniscos), fraturas e luxações. Em muitos casos, as lesões envolvem mais de uma estrutura. 

Dor e inchaço são os sinais mais comuns de lesão no joelho. Além disso, o joelho pode travar. Algumas lesões (por exemplo, ruptura do LCA) causam instabilidade – o joelho sai do lugar. 

Lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 

O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) frequentemente é lesionado durante atividades esportivas. As lesões do LCA são mais comuns em praticantes de esportes que envolvem movimentos rotacionais e mudanças bruscas de direção, como futebol, basquete e futebol americano. Mudar de direção rapidamente ou aterrissar de um salto de maneira incorreta também pode romper o LCA. 

Aproximadamente metade das lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) ocorrem junto com lesões de outras estruturas, como cartilagem articular, menisco ou outros ligamentos. 

Saiba mais sobre lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Lesões do Ligamento Cruzado Posterior (LCP) 

O ligamento cruzado posterior frequentemente é lesionado por um impacto na frente do joelho enquanto ele está flexionado. Isso pode ocorrer em acidentes de trânsito e traumas esportivos. As rupturas do Ligamento Cruzado Posterior (LCP) muitas vezes são parciais com potencial para cicatrização por conta própria. 

Saiba mais sobre lesões do Ligamento Cruzado Posterior (LCP)

Lesões dos Ligamentos Colaterais 

Lesões dos ligamentos colaterais frequentemente são causadas por uma força que empurra o joelho para fora ou para dentro. Essas lesões geralmente são secundárias ao contato físico. 

Lesões do Ligamento Colateral Medial (LCM) geralmente são causadas por um impacto direto na parte externa do joelho e frequentemente estão relacionadas a esportes. 

Impactos na parte interna, que empurram o joelho para fora, podem lesionar o Ligamento Colateral Lateral (LCL). As rupturas do ligamento colateral lateral ocorrem com menos frequência do que outras lesões ligamentares. 

Saiba mais sobre lesões dos ligamentos colaterais 

Lesão dos Meniscos 

Rupturas agudas dos meniscos frequentemente ocorrem durante atividades esportivas. Rupturas no menisco podem ocorrer ao girar, cortar, pivotar ou ser derrubado. 

Rupturas meniscais também podem ocorrer como resultado de um processo degenerativo da articulação, como observado na artrite. Mesmo mau jeito ao se levantar de uma cadeira pode ser suficiente para causar uma ruptura se os meniscos estiverem degenerados. 

Saiba mais sobre rupturas dos meniscos

Ruptura de Tendões 

Os tendões quadricipital e patelar podem ser esticados e rompidos. Embora qualquer pessoa possa lesionar esses tendões, as rupturas são mais comuns entre pessoas de meia-idade que praticam esportes de corrida ou saltos. Quedas, trauma direto na frente do joelho e aterrissagem de maneira inadequada após um salto são causas comuns de lesões tendíneas. 

Fraturas 

O osso do joelho mais comumente quebrado é a patela. As extremidades distal do fêmur e proximal da tíbia também podem ser fraturadas. Muitas fraturas de joelho são causadas por traumas de alta energia, como quedas de grande altura e acidentes de trânsito. 

Luxação e Deslocamento

Uma luxação ocorre quando os ossos de uma articulação perdem a congruência entre si. Por exemplo, o fêmur e a tíbia podem se desencaixar, e a patela também pode sair do lugar. 

Alterações anatômicas podem ser fatores que predispõe um paciente a ter luxação. Em pessoas com anatomia normal, as luxações geralmente são causadas por traumas de alta energia, como acidentes de trânsito e traumas esportivos.

Saiba mais sobre luxação do joelho

Princípios de Tratamento das Lesões 

Quando você se machuca pela primeira vez, o protocolo PEACE & LOVE pode ajudar a acelerar sua recuperação: 

PRICE e Peace-And-LoveJoelho

Certifique-se de procurar tratamento o mais rápido possível, especialmente se você: 

  • Ouviu um estalo e sentiu que o joelho saiu do lugar ou falseou no momento da lesão. 
  • Tem dor intensa. 
  • Não consegue movimentar o joelho. 
  • Começa a mancar. 
  • Tem inchaço no local da lesão. 

O tipo de tratamento recomendado depende de vários fatores, como a gravidade da sua lesão, sua idade, condições gerais de saúde, expectativa em relação ao tratamento e nível de atividade. 

Tratamento Não Cirúrgico 

Muitas lesões podem ser tratadas com medidas simples, como: 

  • Imobilização
  • Fisioterapia
  • Medicamentos

Tratamento Cirúrgico 

Muitas fraturas e lesões exigem cirurgia para restauração completa da função. 

Em alguns casos – como muitas rupturas de LCA – a cirurgia pode ser realizada por artroscopia.  

Saiba mais 

As fraturas, por outro lado, frequentemente requerem cirurgia aberta com uma incisão maior, que proporciona ao cirurgião uma visão mais direta e acesso mais fácil às estruturas lesionadas. 

Se você tem uma lesão em seu joelho e deseja se tratar, eu posso te ajudar

Sou ortopedista especialista em cirurgia de Joelho pela USP.

Há 10 anos ajudo meus pacientes a recuperar a função de seus joelhos e retomar a qualidade de vida.

Sei que também posso te ajudar.

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canelite

Canelite 

Canelite  260 194 Iberê Datti

Canelite é uma condição comum em praticantes de atividades que envolvam corrida.  

Pode acometer tanto a parte de dentro (medial) da perna, quanto a parte de fora (lateral) da perna, por ação dos músculos que se inserem na tíbia, principalmente tibial anterior, tibial posterior e solear. 

O seu principal diagnóstico diferencial é a fratura por stress, por isso precisamos ter cuidado com essa lesão, mas outras condições também podem causar dor na perna. 

Além da anamnese e do exame físico, a Ressonância Magnética ajuda a definir o diagnóstico. 

O tratamento depende de analgesia, anti-inflamatórios, ajuste da carga de treino, correção da técnica/biomecânica e fortalecimento dos músculos da perna. 

Se for necessário parar de correr temporariamente outras atividades com menor impacto, como “deep-running”, elíptico e bicicleta, podem ser úteis para manutenção da capacidade cardiovascular. 

canelite
Tríade da Mulher Atleta

Tríade da Mulher Atleta 

Tríade da Mulher Atleta  660 300 Iberê Datti

OBS: A tríade da mulher atleta é um conceito ultrapassado. Atualmente esse conjunto de condições faz parte de um conceito mais amplo, a Relative Energy Deficiency in Sport (RED-S) Syndrome, que acomete tanto homens quanto mulheres e teve os sinais e sintomas ampliados. Esse post está aqui, pois trata-se de um conceito amplamente difundido e ainda empregado por muitos profissionais. Fique ligado, que em breve vai ter um post só sobre o RED-S. 

A Tríade da Mulher Atleta

Atividade física é saudável para mulheres de todas as idades. Mas é preciso ter cuidado com a Tríade da Mulher Atleta. 

Ocasionalmente, uma mulher buscando ficar mais magra pode comer muito pouco ou se exercitar em excesso. Isso pode ser prejudicial no longo prazo. Pode prejudicar o desempenho esportivo, alterar o humor ou predispor a outras doenças. 

Muitas vezes é preciso orientar a paciente que interrompa a dieta e a rotina de atividades físicas para resolver o problema. 

A tríade da mulher atleta é uma condição é uma associação de três condições que podem ser encontradas em mulheres que combinam dietas restritivas com excesso de exercício. 

As três condições são: 

  • Distúrbios alimentares com déficit calórico 
  • Disfunção menstrual: nutrição inadequada, baixa ingestão calórica, altas demandas de energia, estresse físico e emocional, ou baixa porcentagem de gordura corporal podem levar a mudanças hormonais que resultam em menstruações irregulares ou na interrupção completa dos períodos menstruais (amenorreia). 
  • Baixa densidade mineral óssea: a falta de menstruação interrompe os processos de formação óssea, tornando os ossos mais propensos a quebrar. Nos casos mais graves, essas mulheres podem desenvolver osteoporose. 
Tríade da Mulher Atleta
Mulheres que tentam atingir um baixo peso corporal, por motivos estéticos ou de necessidade esportiva, estão em risco de desenvolver um ou mais componentes da tríade da mulher atleta. 

Mulheres em Risco 

Mulheres praticantes de qualquer esporte podem desenvolver um ou mais componentes da tríade. Aquelas em maior risco são as que praticam esportes que demandam baixo peso (como ballet, patinação artística, lutas) ou desempenho físico (como corrida de longa distância, triatlhon ou remo). 

As tendências da moda e a publicidade frequentemente incentivam as mulheres a tentar alcançar níveis de peso pouco saudáveis. Algumas mulheres com baixa autoestima ou outras questões psicológicas podem focar na perda de peso porque acham que estão mais pesadas do que realmente estão. Outras são pressionadas a perder peso por técnicos esportivos ou po rum ambiente que valorize em demasia a magreza, como no caso das modelos e mulheres envolvidas no mundo da moda. 

As mulheres praticantes de atividade física devem considerar estas perguntas: 

  • Você está insatisfeita com seu corpo? 
  • Você se esforça para ser magra? 
  • Você se concentra continuamente em seu peso? 

Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas for sim, você pode estar em risco de desenvolver distúrbios alimentares, o que pode levar a disfunção menstrual e osteoporose precoce. 

Distúrbios Alimentares 

Embora muitas vezes não percebam ou admitam que estão doentes, as pessoas com distúrbios alimentares têm alterações sérias e complexas no comportamento alimentar.  

Os distúrbios alimentares podem se manifestar de várias formas, os padrões mais conhecidos são a anorexia (restrição calórica excessiva associada a distúrbio da imagem corportal) e bulimia (compulsão alimentar seguida por culpa e vômitos induzidos). 

Mas a anorexia e a bulimia não são as únicas formas de distúrbio alimentar presente. Padrões de “binge”, seletividade excessivam uso de medicações, suplementos, dietas malucas e toda uma gama de relações não saudáveis com a comida e com o ato do comer fazem parte dos distúrbios alimentares e podem estar associadas a tríade da mulher atleta.  

Muitas vezes esses distúrbios alimentares estão associados a uma prática exagerada de atividade física sem planejamento das sessões de treinamento e sem controle adequado da carga de treino. 

As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de ter distúrbios alimentares. A doença pode causar muitos problemas, incluindo desidratação, fadiga e fraqueza muscular, batimento cardíaco irregular, danos nos rins e outras condições graves. Não consumir cálcio suficiente e desequilíbrios hormonais, secundários a disfunção menstrual, podem causar perda. 

É muito prejudicial perder osso quando você é criança, adolescente ou adulto jovem porque é nessa fase que o corpo constrói a reserva de massa óssea para a velhice. Por isso uma dieta equilibrada é muito importante nas primieras décadas de nossa vida.  

Uma dieta equilibrada, contendo quantidades adequadas de cálcio e vitamina D é muito importante nas primeiras décadas de vida, quando estamos criando nossa reserva de massa óssea para a velhice. 

Disfunção Menstrual 

Ciclos irregulares ou ausentes por mais de 3 meses seguidos pode ser motivo de preocupação. 

Durante o ciclo menstrual normal o corpo produz estrogênio, um hormônio que ajuda a manter os ossos fortes. Sem um ciclo menstrual normal, o nível de estrogênio pode ser reduzido, causando prejuízo a massa óssea (osteoporose prematura). 

Se isso acontecer nas primeiras décadas de vida, pode se tornar um problema sério mais tarde na vida, quando o processo natural de perda da massa óssea começa naturalmente após a menopausa.  

Osteoporose Prematura (Baixa Densidade Óssea para a Idade) 

A massa mineral óssea diminui, tornando seus ossos frágeis e mais susceptíveis a fraturas. 

Avaliação Médica 

Reconhecer a tríade da atleta feminina é o primeiro passo para tratá-la. Consulte o médico imediatamente se o seu ciclo menstrual estiver irregular, sofrer uma fratura por estresse ou estiver em risco para distúrbios alimentares. 

Forneça ao médico seu histórico médico completo, incluindo: 

  • Sua carga de atividade física e hábitos alimentares 
  • Com que idade teve a primeira menstruação (menarca) e se seus ciclos menstruais são regulares
  • Antecedentes ginecológicos e obstétricos 
  • Se já teve fraturas por estresse ou outras lesões musculoesqueléticas 
  • Perda ou ganho de peso. 
  • Uso de medicamentos, fórmulas, suplementos 
  • Histórico de problemas de saúde e doenças
  • Histórico de doenças dos seus familiares (como doença da tireoide, osteoporose). 
  • Hábitos de vida, rotina de trabalho, uso de substâncias 

O exame físico completo também deve ser realizado e exanes laboratoriais para verificar a gravidez, doenças da tireoide e outras condições médicas podem ser necessários. Em alguns casos, a densitometria óssea para avaliação de densidade mineral óssea será recomendada. 

Abordagem multidisciplinar

Idealmente, pacientes com a tríade da mulher atleta necessitam de abordagem terapêutica multidisplinar, envolvendo médicos, nutricionista, psicólogo e educador físico. 

Tratamento da Tríade da Mulher Atleta

O tratamento inicial da tríade da mulher atleta consiste em melhorar a parte nutricional, aumentando o aporte calórico e a ingestão de cálcio, vitaminas e proteína. Diminuir a carga de treinos e aumentar os períodos de descanso. Alterações na rotina e estratégias psicológicas para enfrentamento de situações estressantes. 

Se você acha que está passando por essa situação ou conhece alguém que esteja, eu posso ajudar. Agende uma consulta.

Sou ortopedista especialista em cirurgia de Joelho pela USP.

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Síndrome da Fragilidade

Síndrome da Fragilidade 150 150 Iberê Datti

A Síndrome de Fragilidade é uma condição comum entre pacientes idosos e está associada ao acometimento de diversos órgãos e sistemas do corpo, levando a diminuição da reserva fisiológica e capacidade funcional do paciente.

Esses pacientes frequentemente possuem sarcopenia (diminuição da força e da massa muscular) e osteopenia/osteoporose (diminuição do estoque ósseo), o que favorece quedas, fraturas e piores desfechos nos tratamentos cirúrgicos, algumas vezes com alta mortalidade.

Essas condições quase sempre estão associadas a outros declínios de capacidade fisiológica/funcional, como piora das funções renal, cardíaca, pulmonar e cognitiva.

O tratamento para sarcopenia e osteopenia/osteoporose é apenas um dos pilares do tratamento da síndrome da fragilidade, que deve ser multidisciplinar, depende de treinamento resistido para melhoria da função muscular, ingestão adequada de proteínas e controle adequado das doenças presentes (sempre com o cuidado de evitar o uso excessivo de medicações).

Se você tem um parente ou alguém próximo que pode ter síndrome da fragilidade eu posso ajudar. Agende uma consulta.

10 perguntas para fazer ao seu médico antes de uma cirurgia 

10 perguntas para fazer ao seu médico antes de uma cirurgia  150 150 Iberê Datti

Passar por uma cirurgia é sempre um momento delicado na vida de uma pessoa. Por isso não pode haver dúvidas quanto a indicação nem por parte do médico, nem por parte do paciente.

Deixo aqui uma sugestão de 10 perguntas para você fazer ao médico antes da cirurgia. 

1. Por que eu preciso dessa cirurgia? 
 
2. Como essa cirurgia será feita? 
 
3. Existem outras opções de tratamento? Essa cirurgia é a melhor opção para mim? 
 
4. Quais são os possíveis riscos, benefícios e complicações dessa cirurgia? Como meu histórico de saúde e os remédios que eu uso alteram os riscos, benefícios e possíveis complicações dessa cirurgia? 
 
5. Quais são as opções de anestesia? Qual a melhor anestesia para mim considerando meu histórico de saúde e os remédios que eu uso? Como serei monitorizado durante a cirurgia? Preciso de avaliação pré-operatória por um clínico ou anestesista? Vou precisar de exames de sangue ou algum outro exame laboratorial antes da cirurgia? 
 
6. Como devo me preparar antes da cirurgia? Vou precisar de algum preparo especial – exames, doação de sangue, mudar rotina de medicações? Vou precisar mudar minha dieta antes da cirurgia? Preciso de quanto tempo de jejum antes da cirurgia? Devo tomar meus remédios de uso habitual no dia da cirurgia? 
 
7. Como será minha recuperação pós-operatória quanto a reabilitação, medicação, dieta, cuidados pessoais em casa? Quais cuidados eu vou precisar ter em casa? Quando vou poder voltar as minhas atividades habituais (trabalho, dirigir, atividade física)? Vou precisar de remédios (antibióticos, analgésicos)? Vou sair do hospital com drenos ou acessos periféricos? Vou precisar de algum acessório especial (muleta, bengala, imobilizador) no pós-operatório? 
 
8. Você pode me falar a respeito da sua experiência com essa cirurgia? Você costuma fazer essa cirurgia? Quais as taxas de sucesso e complicação dessa cirurgia? Você fez residência médica em serviço credenciado? Qual? Você é titulado pela sociedade responsável pela área? Qual? Como posso falar com você para tirar eventuais dúvidas futuras? 
 
9. Em quais hospitais você costuma operar? 
 
10. O procedimento será totalmente coberto pelo convênio/seguro de saúde? 

Medicina Regenerativa

Medicina Regenerativa – O que é e o Que Ela Pode Fazer por Você 

Medicina Regenerativa – O que é e o Que Ela Pode Fazer por Você  800 450 Iberê Datti

Medicina Regenerativa

A Medicina Regenerativa é um ramo da medicina focado no desenvolvimento de métodos para regenerar, repara e substituir células, tecidos ou órgãos doentes ou danificados.  

Ela inclui a criação e o uso de células tronco, engenharia de tecidos e produção de órgãos artificiais. 

Trata-se de uma busca atual da ciência e da medicina. Esses tratamentos ainda estão no período inicial de desenvolvimento e têm pouca aplicação na prática clínica, mas já existem alternativas nessa linha disponíveis para os pacientes. 

Fazem parte de seu arsenal terapêutico: terapia gênica, PRP e tratamento com célula tronco, entre outros. 

Procure um ortopedista para saber se ela pode ser útil no seu caso. 

Células Tronco

5 Perguntas para Fazer ao Seu Médico 

5 Perguntas para Fazer ao Seu Médico  150 150 Iberê Datti

Participar ativamente, de forma consciente e bem-informada, dos cuidados da própria saúde é mais do que um direito do paciente, é um dever. 

Ser proativo na busca por informações (em fontes confiáveis) e resposta as dúvidas e questionamentos, além de fazerem parte da educação do paciente quanto a doença, podem ajudar a evitar a realização exames e tratamentos que tenham pouco benefício na melhora da saúde e da qualidade de vida, apenas agregando custos ao sistema de saúde e ao paciente. 

Por isso estimulo a seguinte reflexão: 

Será que todos os exames diagnósticos, tratamentos e procedimentos propostos pelo seu médico são realmente necessários? 

 
                Muitas condutas propostas pelos médicos são pouco benéficas, ou podem até mesmo fazer mal para o paciente. 
                Deixo aqui 5 perguntas para você fazer ao seu médico que podem te ajudar na tomada de decisão para o melhor caminho a seguir. 


                1. Eu realmente preciso desse exame, remédio ou procedimento? 
                2. Quais são os riscos e efeitos colaterais dessas medidas? 
                3. Existem alternativas mais simples e seguras? 
                4. O que pode acontecer se eu não fizer nada? 
                5. Qual o custo-benefício dessas medidas? 

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Você Sabe o Que É “Slow-Medicine”?

Você Sabe o Que É “Slow-Medicine”? 283 178 Iberê Datti

Você gostaria de atendimentos médicos menos impessoais e mais individualizados?

Entendendo melhor as indicações e custo-benefício de cada exame e tratamento?

Você sabia que parte das condutas médicas tem alto risco de malefício?

Você gostaria de ter participação ativa no seu tratamento, após ter sido bem orientado?

Você abriria mão de realizar o exame mais tecnológico existente em prol de uma boa consulta médica? 

Se você disse sim a qualquer uma dessas perguntas, você precisa conhecer a “Slow Medicine”. 

Conheça o “Slow-Medicine”

Não se trata de uma nova (pseudo)especialidade da medicina, ou uma nova tecnologia. Slow medicine é uma filosofia de trabalho e forma de pensar que tentam dar ao médico e ao paciente tempo para que as variáveis envolvidas em cada caso e as melhores condutas para cada paciente possam ser tomadas com calma, a fim de oferecer o melhor cuidado para cada indivíduo. Evitando exames, diagnósticos, procedimentos e tratamentos desnecessários e com alto risco-benefício. 

É um retorno aos primórdios da medicina, onde a consulta com anamnese e exame físico valem mais do que o exame complementar. Muitas vezes precisamos fazer menos para fazer melhor. 

Não é uma forma fácil de fazer medicina, a dinâmica da sociedade atual exige tomadas de decisões, respostas e feedbacks rápidos. Seria ótimo se com a medicina também fosse assim, mas não é. Bons cuidados em saúde dependem de tempo e paciência de todas as partes envolvidas. 

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“Slow-Medicne”: Sóbria, Respeitosa e Justa

Para essa abordagem funcionar é preciso que o paciente também entenda e aceite que, ao contrário do que vem acontecendo nas demais esferas de nossa vida, em saúde os processos podem precisar caminhar de forma mais lenta para funcionar melhor e com maior eficiência.

Se você se interessou pelo tema, pode gostar de conhecer um pouco mais dessa iniciativa no site deles: “SLOW-MEDICINE BRASIL”

Se você procura por um profissional disposto a te ouvir com atenção, te acolher e propor condutas terapêuticas personalizadas, respeitando suas individualidades e totalmente baseada em evidências. Agende sua consulta comigo. Será um prazer cuidar da sua saúde.