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LCA

Riscos do Tratamento Conservador da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Riscos do Tratamento Conservador da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 150 150 Iberê Datti

Toda intervenção médica tem seus riscos. Seja ela uma cirurgia, a prescrição de um remédio, a solicitação de um exame, ou a simples orientação de comportamento frente a alguma condição de saúde. 

Com o tratamento conservador da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) não é diferente. 

Cabe ao profissional de saúde, em conjunto com o paciente, definir quais condutas oferecem o melhor custo-benefício para cada paciente e para cada situação. 

Ainda que o tratamento conservador, sem cirurgia, da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) seja uma boa opção para alguns pacientes, algumas complicações futuras podem ocorrer. É importante que o paciente tenha ciência das principais delas, para que possa tomar a melhor decisão compartilhada.  

Aqui a principal observação é: não atrase uma cirurgia que sabidamente será necessária

Os pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico precocemente têm resultados funcionais melhores do que os que optam por aguardar. Ou seja, uma vez decidido que o tratamento cirúrgico é a melhor opção, faça o quanto antes. 

Uma dúvida frequente dos pacientes é se o fato de não operar favorece o aparecimento de artrose no joelho.  

Apesar dessa crença amplamente difundida entre pacientes e até mesmo entre alguns profissionais de saúde. Não existe evidência suficiente de que a progressão para artrose em pacientes com tratamento conservador bem indicado é maior do que nos pacientes com tratamento cirúrgico. 

E é sempre importante lembrar, o objetivo principal da cirurgia de reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é garantir a estabilidade do joelho. 

Os principais riscos do tratamento conservador da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) são: 

Novos episódios de instabilidade 

Assim como qualquer outro tratamento, o tratamento sem cirurgia também tem uma parcela de insucesso. Nesses casos, cada novo episódio de instabilidade pode provocar lesões adicionais no menisco, na cartilagem ou em outros ligamentos. 

Evolução em Varo 

A principal função biomecânica do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é evitar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Mas essa não é sua única função biomecânica. O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) também exerce função em movimentos rotacionais e no plano coronal (varo). 

Alguns pacientes que optam por não reconstruir o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) podem evoluir ao longo dos anos com um varo progressivo de joelho (perna de cavaleiro; joelho para fora e perna para dentro). Isso ocorre por um afrouxamento gradual das estruturas laterais e posterolaterais do joelho. Chamamos essas deformidades adquiridas de duplo-varo ou triplo-varo, a depender de quais estruturas foram acometidas. 

Infelizmente não é possível definir com precisão quais pacientes irão ou não evoluir para duplo-varo ou triplo-varo. Por isso é importante acompanhar a evolução dos pacientes submetidos ao tratamento conservador e intervir precocemente caso necessário. 

Para mais informações sobre duplo-varo e triplo-varo leia esse outro post:

https://iberedatti.com.br/duplo-varo-e-triplo-varo-complicacoes-terriveis-do-tratamento-conservador-da-lesao-do-ligamento-cruzado-anterior-lca/: Riscos do Tratamento Conservador da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Se você quiser saber mais sobre o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e a lesão desse ligamento, você pode se interessar por:

Sou ortopedista especialista em cirurgia de Joelho pela USP.

Há 10 anos ajudo meus pacientes a recuperar a função de seus joelhos e retomar a qualidade de vida.

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É possível tratar uma lesão de LCA só com fisioterapia

Como é o tratamento conservador, sem cirurgia, da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 

Como é o tratamento conservador, sem cirurgia, da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)  275 183 Iberê Datti

O tratamento cirúrgico para a Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) nem sempre é necessário. Alguns pacientes conseguem praticar atividade física sem nenhuma restrição após o tratamento conservador bem feito. 

Para você entender melhorar se você é um candidato ao tratamento não cirúrgico da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) sugiro esses dois outros artigos que podem te ajudar. 

https://iberedatti.com.br/saiba-se-o-tratamento-sem-cirurgia-para-a-lesao-do-ligamento-cruzado-anterior-lca-e-para-voce

https://iberedatti.com.br/sera-que-todo-paciente-precisa-operar-um-ligamento-cruzado-anterior-lca-rompido

A seguir darei um panorama geral sobre o tratamento conservador dessa lesão, uma vez definido que você é candidato a ele. 

Tratamento Conservador da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Lembre-se, se em qualquer momento do tratamento conservador você tiver novos episódio de instabilidade no joelho, o ideal é que você se submeta ao tratamento cirúrgico. 

Nas primeiras semanas o objetivo é diminuir o inchaço, a dor e recuperar a amplitude de movimento do joelho. Nesse período também deve-se buscar um padrão de marcha normal, manutenção da capacidade cardiovascular com exercícios seguros para o joelho e fortalecimento da musculatura do core, cintura pélvica e perna. 

Eventualmente, a dor no joelho e a inibição do quadríceps podem atrapalhar o fortalecimento da coxa em um primeiro momento. Nos casos de inibição do quadríceps o uso de eletroestimulação e treinamento com restrição parcial de fluxo podem ajudar. 

Assim que a dor tiver melhorado, o inchaço diminuir e você tenha recuperado tanto a amplitude de movimento quanto o controle do quadríceps é possível começar com exercícios de equilíbrio e propriocepção. A complexidade desses exercícios deve aumentar gradualmente. 

O fortalecimento do quadríceps deve começar o quanto antes sua condição clínica permitir. 

 Exercícios como agachamento e afundo podem ser iniciados o mais cedo possível, se necessário com adaptações de carga, amplitude de movimento e estratégias para te manter confortável. Se apoiar na parede e usar a bola suíça, por exemplo, são estratégias que podem te ajudar. A dificuldade desses exercícios deve ser aumentada gradualmente. 

A cadeira extensora deve ser limitada ao arco de 45 a 90º nas primeiras 4 semanas, para evitar a translação anterior da tíbia. Após esse período, está permitido trabalhar com amplitude de movimento completa. 

Os exercícios para parte posterior da coxa, como mesa flexora e cadeira flexora, podem ser realizados sem restrição alguma. 

O objetivo do tratamento conservador é que em cerca de 4 meses o paciente possa retornar as atividades físicas desejadas.

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Cirurgia do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Será que todo paciente precisa operar um Ligamento Cruzado Anterior (LCA) rompido?

Será que todo paciente precisa operar um Ligamento Cruzado Anterior (LCA) rompido? 1920 1341 Iberê Datti

Na maioria das vezes, para que o paciente com lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) volte a suas atividades sem restrição é preciso que o tratamento cirúrgico seja realizado. 

Porém, nem todo paciente precisa de cirurgia. Até cerca de 15 a 20% dos pacientes podem conseguir manter sua rotina de atividades sem prejuízo algum com o tratamento conservador.  Temos até atletas de elite e praticando esporte em alto nível sem o esse ligamento. 

Chamamos essas pessoas que não precisam do LCA íntegro para manter atividades físicas sem restrições de “coper” (a melhor tradução para o português é LCA-independente). 

Outro grupo de paciente é o que podemos chamar de “adapter”. Ou seja, paciente que conseguem se adaptar as eventuais limitações impostas pela lesão e levar uma vida bem próximo do normal. Apenas com algumas limitações para práticas esportivas de alta demanda. Os “adapter” muitas vezes optam por não fazer a cirurgia. 

Esses dois grupos de paciente são candidatos ao tratamento conservador, sem cirurgia . Para saber se você é um candidato ao tratamento conservador dessa lesão ligamentar veja esse outro texto do meu blog onde eu explico quais são os pacientes candidatos ao tratamento conservador:

https://iberedatti.com.br/saiba-se-o-tratamento-sem-cirurgia-para-a-lesao-do-ligamento-cruzado-anterior-lca-e-para-voce/

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Riscos de operar o LCA

Riscos de Operar Uma Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Riscos de Operar Uma Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 1920 1341 Iberê Datti

O tratamento cirúrgico quase sempre é a melhor escolha nos casos de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Mas como em qualquer outro tratamento cirúrgico existem riscos. 

Felizmente esses riscos são baixos e geralmente contornáveis, raramente causando sequelas graves aos pacientes. Porém eles existem e todo paciente deve estar informado e ciente das possíveis intercorrências. 

Podemos dividir as intercorrências relacionadas ao tratamento cirúrgico da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) em intraoperatórias e pós-operatórias. 

As intercorrências intraoperatórias são aquelas ocorridas durante o ato cirúrgico e englobam as relacionadas ao procedimento anestésico, como:

  • reação adversa a medicamentos
  • parada ou arritmias cardíacas

E as relacionadas ao ato cirúrgico, como:

  • posicionamento insatisfatório dos túneis tibial e femoral
  • contaminação do enxerto
  • fraturas
  • lesão neurovascular, entre outras. 

Já as intercorrências pós-operatórias englobam:

  • trombose venosa profunda (TVP)
  • tromboembolismo pulmonar (TEP)
  • infecção
  • rigidez articular
  • artrofibrose
  • ruptura do enxerto
  • fratura de patela
  • instabilidade residual
  • dor crônica
  • artrose, entre outras. 

A incidência de todas essas complicações pode ser substancialmente diminuída com indicação correta de procedimentos, cuidado com técnica operatória e acompanhamento fisioterápico precoce no pós-operatório. Porém, nenhum paciente e nenhum médico estão imunes a complicações e resultados insatisfatórios. 

Converse com seu médico para decidir o melhor risco-benefício para o seu caso. 

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Riscos de não operar uma lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Riscos de não operar uma lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 150 150 Iberê Datti

Normalmente a lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) precisa de tratamento cirúrgico para permitir que o paciente retorne as suas atividades esportivas e recreativas sem restrição. 

Porém uma parcela dos pacientes opta por não passar pelo procedimento cirúrgico. Seja por questões pessoais, seja porque o joelho continuou estável e o paciente não apresentou limitações para realização das atividades desejadas. 

Mas alguns problemas podem ocorrer quando optamos por não operar o joelho após a lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Pacientes que não operam o joelho mesmo com o joelho instável estão em risco muito aumentado de novos episódios de instabilidade, falseio, e entorse do joelho. Em cada um desses novos episódios outras lesões podem acontecer e piorar o quadro. 

Além disso, sabemos que o resultado das reconstruções cirúrgicas tardias costuma ser pior do que o das reconstruções precoces. E que após cerca de 4 meses sem tratamento cirúrgico a incidência de lesão meniscal aumenta. 

Nos pacientes com duplo e triplo varo, além da sobrecarga do compartimento medial do joelho, ocorre também a insuficiência das estruturas laterais e posterolaterais do joelho. O tratamento desses casos costuma ser mais complexo e ter resultados menos previsíveis do que a reconstrução isolada do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

Uma outra complicação que prejudica muito o paciente é a evolução para duplo-varo ou triplo varo. 

Alguns pacientes, mesmo que não tenham instabilidade inicialmente, apresentam sobrecarga da parte medial (de dentro do joelho) e evoluem com uma progressão importante em varo do joelho (joelho de cavaleiro). 

Conforme o varo aumentar o desgaste do compartimento medial piora e outras estruturas ligamentares necessárias a estabilidade do joelho também perdem sua função. 

Esses casos, de duplo-varo ou triplo-varo, são sempre de tratamento cirúrgico. 

O problema é que o tratamento cirúrgico dessas condições (duplo ou triplo-varo) é mais difícil e com resultado menos previsível. 

Procure um especialista em cirurgia de joelho para definir o melhor tratamento para o seu caso.

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Reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 150 150 Iberê Datti

Na grande maioria das vezes a lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) precisa de tratamento cirúrgico para permitir o retorno sem restrições às atividades físicas e esportivas. 

O tratamento cirúrgico típico é a reconstrução do ligamentar. Nessa cirurgia ressecamos o ligamento lesionado e colocamos no local dele, como substituto, um tendão que passará a exercer a função realizada previamente pelo ligamento original. – Quer saber quais são as opções de enxerto para reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)? Veja esse outro post sobre esse tema

Mas, recentemente tem aumentado a indicação de tentar preservar o ligamento. 

Em alguns casos é possível reparar o ligamento com pontos, da mesma forma que fazemos com cortes na pele. Ao invés de retirar todo o ligamento lesionado e substitui-lo por um enxerto. 

O reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma alternativa cirúrgica que pode trazer muitos benefícios para os pacientes, mas ainda tem indicação restrita.
O reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma alternativa cirúrgica que pode trazer muitos benefícios para os pacientes, mas ainda tem indicação restrita.

Essa opção mais recente de tratamento, o reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA), parece ter alguns benefícios em relação ao tratamento mais conhecido. Mantém melhor propriocepção e a estrutura original, recuperação mais fácil e não tem morbidade no sítio doador de enxerto. 

Porém, apesar de parecer uma alternativa interessante e promissora, nem todo paciente é candidato a esse tratamento. 

O reparo do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) só é possível em lesões ligamentares que ocorrem próximo a inserção óssea e em casos agudos, essa cirurgia deve ser realizada idealmente nas primeiras semanas após a lesão. 

Se você teve uma lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e precisa de avaliação médica, entre em contato comigo que eu posso te ajudar. 

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Por que mulheres têm maior risco de romper o Ligamento Cruzado Anterior (LCA)? 

Por que mulheres têm maior risco de romper o Ligamento Cruzado Anterior (LCA)?  150 150 Iberê Datti

Quando se trata de ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) a natureza é injusta com as mulheres. 

Isso porque mulheres apresentam risco de 4 a 8 vezes de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) quando comparadas a homens que praticam a mesma atividade física. 

E o que explica essas diferenças? 

Mulheres apresentam risco de 4 a 8 vezes de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) quando comparadas a homens que praticam a mesma atividade física.
Mulheres apresentam risco de 4 a 8 vezes de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) quando comparadas a homens que praticam a mesma atividade física. Entenda o porquê e saiba como evitar.

Aparentemente não existe um único fator capaz de justificar um aumento tão significativo, mas temos algumas diferenças que parecem colaborar para esse número. Entre eles estão: 

  • Frouxidão ligamentar e hipermobilidade articular 
  • Diferenças na morfologia óssea como aumento do ângulo Q, convexidade do compartimento lateral do joelho e menor espaço intercondilar 
  • Menor força e controle neuromuscular 
  • Influência do estrogênio (maior índice de lesão nos períodos pré-ovulatório e ovulatório do ciclo menstrual)

Como podemos observar, esses fatores citados anteriormente estão fora do nosso controle. Por isso é importante ser ainda mais atencioso a fatores sobre os quais temos controle e também podem interferir na lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Controlar carga de treino, trabalhar fortalecimento muscular e treinos neuromusculares e de propriocepção parecem ter benefício para evitar lesão. 

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Uso de joelheira por pessoas com o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) insuficiente

Uso de joelheira por pessoas com o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) insuficiente 150 150 Iberê Datti

Pessoas que romperam o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e apresentam instabilidade para as atividades desejadas devem idealmente ser submetidas ao tratamento cirúrgico com reconstrução ligamentar. 

Apesar de ser possível tentar conduzir um joelho instável com uso de joelheiras específicas, pacientes com instabilidade articular precisam de tratamento cirúrgico para o Ligamento Cruzado Anterior (LCA).
Apesar de ser possível tentar conduzir um joelho instável com uso de joelheiras específicas, pacientes com instabilidade articular precisam de tratamento cirúrgico para o Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

Porém, por inúmeros motivos, nem sempre o paciente deseja ou pode passar por cirurgia naquele momento. Esses talvez sejam os casos em que o uso de joelheiras traga os maiores benefícios. 

Nesses casos a função da joelheira é tentar substituir a ausência do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) íntegro, evitando movimentos articulares anômalos, como movimentos rotacionais e anteriorização da tíbia excessivos. 

Em alguns casos, o uso da joelheira pode até mesmo permitir que os pacientes retomem a prática de algum grau de atividade física. 

Mas lembre-se: pacientes com lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e instabilidade idealmente devem ser tratados com cirurgia para a reconstrução ligamentar.

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Uso de joelheira para evitar lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 

Uso de joelheira para evitar lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)  150 150 Iberê Datti

A lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma lesão que impõe, ao menos temporariamente, muitas limitações ao paciente. Além disso, após a lesão muitos pacientes não conseguem retornar a prática esportiva desejada ou se retornam não são capazes de recuperar o nível de competitividade almejado.  

Dessa forma, qualquer intervenção que diminua o risco de lesão desse ligamento é bem-vinda. Incluindo o uso de joelheiras. 

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Para a maioria das pessoas o uso de joelheiras como estratégia de prevenir lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) não deve ter benefício.

Apesar de fazer sentido usar joelheiras para evitar as lesões no joelho, parece que não existe nenhum benefício no uso desses dispositivos como profilaxia contra lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Pelo contrário, o uso de joelheiras parece piorar o desempenho atlético de alguns atletas, seja pelo efeito compressivo nos grupos musculares, seja por eventuais limitações de mobilidade que ela possa causar. 

De modo geral, as recomendações atuais não são favoráveis ao uso de joelheiras como forma de prevenção para lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA), mas é preciso observar:   

1. muitos dos estudos avaliando os potenciais benefícios foram feitos com joelheiras de design e tecnologia mais antigos (e talvez joelheiras mais modernas apresentem uma relação custo-benefício melhor) 

2. para algumas atividades de maior risco para lesão ligamentar (algumas posições específicas do futebol americano) o benefício da joelheira parece ser um pouco maior 

Porém, alguns pacientes se sentem mais seguros ou confortáveis usando joelheiras (geralmente compressivas de neoprene). Se esse é o seu caso, e você não experimenta piora no desempenho atlético esperado, sem problemas, pode usar sua joelheira. Apenas tenha em mente que ela não vai evitar lesão no seu joelho. 

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Uso de joelheira no pós-operatório da reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 

Uso de joelheira no pós-operatório da reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)  150 150 Iberê Datti

Uma dúvida comum dos pacientes que precisam se submeter a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA), é se será necessário o uso de joelheira ou imobilizador no período pós-operatório precoce? 

Saiba se você precisa usar uma joelheira após a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).
Saiba se você precisa usar uma joelheira após a reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).

As vantagens hipotéticas do uso de joelheira após a cirurgia são proteger o enxerto e evitar perda de extensão. Mas esses supostos benefícios são questionáveis, se o paciente adere a um protocolo de reabilitação adequado. 

Como regra geral o uso de joelheiras após a reconstrução isolada do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) não é necessário. Mas as joelheiras podem ser indicadas em algumas situações específicas como lesão associada de outros ligamentos ou reparo de lesão meniscal. 

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