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RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL

Saiba mais sobre a Reconstrução Ligamento PateloFemoral Medial
RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL

RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL

A Reconstrução do Ligamento PateloFemoral Medial (RLPFM) é um procedimento cirúrgico indicado para paciente com instabilidade ligamentar.

O Ligamento PateloFemoral Medial (LPFM) é um ligamento que vai do epicôndilo femoral medial até a porção superior da patela.

O Ligamento PateloFemoral Medial (LPFM) é o principal responsável por estabilizar a patela e ajudar a prevenir a subluxação patelar (deslocamento parcial) ou luxação lateral da mesma.

Esse ligamento pode se romper quando ocorre uma luxação lateral da patela.

Essa luxação, também chamada de deslocamento, pode ser causada por um trauma direto no joelho, traumas torcionais, ou haver predisposições anatômicas, como alteração da conformação da tróclea, da patela, dos alinhamentos coronal e rotacional dos membros, e frouxidão ligamentar.

Muitas vezes é possível iniciar os cuidados tentando o tratamento conservador, sem cirurgia. Mas nos casos de recidiva do deslocamento ou de lesões associadas que necessitem de tratamento cirúrgico, como lesões de cartilagem, o tratamento cirúrgico para a Reconstrução do Ligamento PateloFemoral Medial (RLPFM) deve ser realizado.

A Reconstrução do Ligamento PateloFemoral Medial (RLPFM) pode ser feita usando tanto enxerto de banco de tecido (aloenxerto) quanto enxerto do próprio paciente (autoenxerto).

Usualmente preferimos o enxerto com as características biomecânicas mais próximas possível das características do ligamento original, por isso o tendão do músculo grácil costuma ser a primeira escolha da maioria dos cirurgiões, mas também é possível usar outros tendões, como o semitendíneo e partes dos tendões patela ou quadricipital, por exemplo.

É importante notar que frequentemente a Reconstrução do Ligamento PateloFemoral Medial (RLPFM) é realizada em conjunto com outros procedimentos cirúrgicos para melhorar a estabilidade patelar, o mais comum deles é a osteotomia da tuberosidade anterior da tíbia (TAT). Por isso, cada paciente deve ser avaliado cuidadosamente para que possamos individualizar a melhor conduta para cada caso.

Os cuidados pós-operatórios dependem dos procedimentos realizados em conjunto com a Reconstrução do Ligamento PateloFemoral Medial (RLPFM), mas como regra geral o paciente sai da cirurgia podendo dobrar o joelho conforme a dor permitir, mas devendo usar um imobilizador e um par de muletas para caminhar por 3 a 6 semanas.

A fisioterapia deve começar o quanto antes e em 3 a 6 meses o paciente deve ter condições de alta.

Entre as principais complicações estão dor anterior no joelho, re-luxação patelar e rigidez articular.

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