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corrida

canelite

Canelite 

Canelite  260 194 Iberê Datti

Canelite é uma condição comum em praticantes de atividades que envolvam corrida.  

Pode acometer tanto a parte de dentro (medial) da perna, quanto a parte de fora (lateral) da perna, por ação dos músculos que se inserem na tíbia, principalmente tibial anterior, tibial posterior e solear. 

O seu principal diagnóstico diferencial é a fratura por stress, por isso precisamos ter cuidado com essa lesão, mas outras condições também podem causar dor na perna. 

Além da anamnese e do exame físico, a Ressonância Magnética ajuda a definir o diagnóstico. 

O tratamento depende de analgesia, anti-inflamatórios, ajuste da carga de treino, correção da técnica/biomecânica e fortalecimento dos músculos da perna. 

Se for necessário parar de correr temporariamente outras atividades com menor impacto, como “deep-running”, elíptico e bicicleta, podem ser úteis para manutenção da capacidade cardiovascular. 

canelite

Estou acima do peso – Posso Correr? 

Estou acima do peso – Posso Correr?  150 150 Iberê Datti

É muito comum que pessoas obesas ou acima do peso tenham dúvida se podem ou não correr. 

Essa dúvida é muito pertinente, já que atividade física é uma ferramenta fundamental no processo de perda de peso, mudança do estilo de vida e é uma atividade física fácil e acessível a praticamente qualquer pessoa. 

Muitos pacientes acreditam que correr é só para os magros. Felizmente isso não é verdade. Mas é preciso tomar alguns cuidados antes de sair correndo por aí sem orientação alguma. 

Três aspectos devem ser observados antes de liberar um paciente obeso para correr. 
 
1. Muitas vezes o paciente não tem apenas obesidade, tem obesidade e alguma outra doença: diabete, pressão alta, alteração do colesterol, entre outras. Esse paciente tem risco cardiovascular aumentado? Precisa de avaliação pré-participação esportiva com exames complementares? Se sim, há alguma limitação ou problema identificado? 
 
2. Alguns pacientes ficam cansados para ir da recepção até o consultório, precisam parar para descansar após caminhar apenas 1 ou 2 quarteirões. Nesses casos é possível imaginar que o esforço para caminhar já está próximo da alta intensidade para esse paciente. A demanda cardiovascular para correr é compatível com o planejamento de treino proposto? 
 
3. Muitas vezes, ainda antes de iniciar a prática de atividade física o paciente já tem queixa ortopédica, tendinopatias ou dores articulares. Será que submeter estruturas que já estão no limite da sua capacidade de trabalho a cargas ainda maiores impostas pela corrida é a melhor opção? 
 
Se após avaliar esses 3 aspectos não houver nada que impeça ou deixe dúvida, o paciente com obesidade pode ser liberado para correr. 
 
OBS: esses 3 aspectos servem para praticamente qualquer paciente e praticamente qualquer atividade física.