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Você está cuidando bem das suas dores?

Você está cuidando bem das suas dores? 150 150 Iberê Datti

Por muito tempo associamos dor apenas com lesão tecidual (dor nociceptiva).  

Atualmente sabemos que diversos fatores podem ser causadores ou moduladores das experiências dolorosas. Principalmente nos casos de dor crônica.  

Existem pelo menos dois outros mecanismos que podem causar ou piorar os quadros de dor: 

  • Lesão de nervos (dor neuropática) 
  • Sensibilização do sistema nervoso central (dor neuroplástica).  

Por isso, a abordagem mais recente dos quadros álgicos deve ir além da simples investigação de dor causada por inflamações e lesões teciduais, e o tratamento muitas vezes não deve se restringir ao uso de analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. 

Se você sofre com dor crônica, procure um profissional que possa te avaliar cuidadosamente e planejar a melhor estratégica terapêutica para você.

Crianças e Musculação

Crianças e Musculação 150 150 Iberê Datti

Os um pouco mais velhos devem se lembrar da época em que essas duas palavras nem mesmo cabiam na mesma frase. 

Musculação é uma atividade física igual a qualquer outra e pode ser praticada por crianças quando bem orientada. 
 
Não existe idade mínima para começar de forma lúdica. 

A condição é que a criança entenda que alguns locais da academia e alguns aparelhos podem causar acidentes graves (outra alternativa é começar em ambientes mais controlados, longe dos aparelhos mais perigosos) 
 
A única restrição é que treinos voltados para hipertrofia e ganho de força máxima devem ser prescritos de forma individualizada respeitando o amadurecimento musculoesquelético. 

Uma observação importante é que a musculação como atividade física única talvez não seja a melhora opção para jovens que estão desenvolvendo suas habilidades físicas, sociais e recurso motor. Tendo em vista que a prática de atividade física tem objetivos como integração social, adequação a regras, adaptação a estímulos físicos inesperados, e não apenas o ganho de massa muscular e força física. 

Ainda assim, quando nos deparamos com crianças com tendência ao sedentarismo ou que se interessam apenas por musculação, é melhor incentivá-las a essa atividade física do que fechar uma porta para uma vida mais saudável. 

Estou acima do peso – Posso Correr? 

Estou acima do peso – Posso Correr?  150 150 Iberê Datti

É muito comum que pessoas obesas ou acima do peso tenham dúvida se podem ou não correr. 

Essa dúvida é muito pertinente, já que atividade física é uma ferramenta fundamental no processo de perda de peso, mudança do estilo de vida e é uma atividade física fácil e acessível a praticamente qualquer pessoa. 

Muitos pacientes acreditam que correr é só para os magros. Felizmente isso não é verdade. Mas é preciso tomar alguns cuidados antes de sair correndo por aí sem orientação alguma. 

Três aspectos devem ser observados antes de liberar um paciente obeso para correr. 
 
1. Muitas vezes o paciente não tem apenas obesidade, tem obesidade e alguma outra doença: diabete, pressão alta, alteração do colesterol, entre outras. Esse paciente tem risco cardiovascular aumentado? Precisa de avaliação pré-participação esportiva com exames complementares? Se sim, há alguma limitação ou problema identificado? 
 
2. Alguns pacientes ficam cansados para ir da recepção até o consultório, precisam parar para descansar após caminhar apenas 1 ou 2 quarteirões. Nesses casos é possível imaginar que o esforço para caminhar já está próximo da alta intensidade para esse paciente. A demanda cardiovascular para correr é compatível com o planejamento de treino proposto? 
 
3. Muitas vezes, ainda antes de iniciar a prática de atividade física o paciente já tem queixa ortopédica, tendinopatias ou dores articulares. Será que submeter estruturas que já estão no limite da sua capacidade de trabalho a cargas ainda maiores impostas pela corrida é a melhor opção? 
 
Se após avaliar esses 3 aspectos não houver nada que impeça ou deixe dúvida, o paciente com obesidade pode ser liberado para correr. 
 
OBS: esses 3 aspectos servem para praticamente qualquer paciente e praticamente qualquer atividade física. 

5 Dicas para Identificar Um Médico Charlatão

5 Dicas para Identificar Um Médico Charlatão 150 150 Iberê Datti

A medicina, e a área da saúda em geral, assim como em qualquer outra profissão, possui profissionais mal-intencionados ou mal formados prontos para tomar o dinheiro dos pacientes mais desavisados, crédulos ou desesperados. 

Essa situação é agravada pela abertura desenfreada de cursos de medicina e de pós-graduação de fim de semana sem o controle de qualidade adequado por parte das instituições responsáveis. Além disso, a facilidade de divulgação de serviços prestados e marketing médico (muitas vezes antiético) por meio das redes sociais também colabora para esse cenário que só tem a prejudicar os pacientes. 

Pensando em dar ferramentas para que os pacientes possam ficar menos suscetíveis a esse tipo de mau profissional, deixo a seguir seis dicas que podem te ajudar. 

Promessa de resultados 

Saúde, além de não ser uma ciência exata, é uma atividade meio e não uma atividade fim. Oferecemos um caminho, mas não podemos garantir resultado. 

Se viu alguém dando a entender que o resultado é garantido, desconfie.

Não fez

Conehcimento e Ferramentas Exclusivos 

Realiza técnicas, tratamentos e métodos exclusivos, as vezes milagrosos (geralmente não publicados em revistas científicas e não validados pelas sociedades médicas). 

Os métodos diagnósticos e terapêuticos devem ser reprodutíveis e toda a literatura disponível avaliada pelos pares e sociedade científica.  

A maioria dos tratamentos e testes diagnósticos deve ser aprovado em ensaio clínico prospectico, cegado e randomizado e revisões sitemárica com meta-análise bem desenhados antes de ser amplamente ofertado aos pacientes. 

Se não existe um protocolo de investigação registrado em grandes plataformas reconhecidas internacionalmente para esse fim, com ClinicalTrials.gov, PROSPERO e Cochrane, desconfie. 

Se não existe indiciação explícita nos principais Guidelines das especialidades médicas, desconfie. 

Se não existem trabalhos científicos realizados por grupos diferentes, em lugares diferente, mostrando consistência de resultados, desconfie. 

Formação

Não fez residência médica em um hospital escola vinculado a uma instituição universitária respeitada, mas algum curso de “pós-graduação” de fim de semana. 
 
Especialista em uma área não reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) – As especialidades reconhecidas pela AMB estão disponíveis em https://amb.org.br/sociedades-de-especialidades-filiadas-amb 

Como regra, quem se forma em faculdade ruim omite ou dificulta o acesso ao seu local de formação. 

Exames em excesso

Solicita inúmeros exames sem indicação clara e prescreve fórmulas com muitos itens para comprar na farmácia de manipulação. 

Cuidado com a falácia da plausibilidade. É muito fácil criar uma narrativa em que vai fazer todo o sentido solicitar aquele monte de exames, mas a lógica aqui é a mesma que para os tratamentos, é preciso reprodutibilidade usando método científico adequado, avaliação por pares e comunidade científica, indicação por guidelines bem estabelecidos. 

 
Não ter título de especialista

Não possui título de especialista reconhecido pela AMB e pela Sociedade Médica correspondente. 

Para verificar isso, você pode entrar no site da AMB e ver se a especialidade divulgada realmente existe e é reconhecida. Se for, você pode acessar o site da sociedade brasileira responsável pela área e checar se o profissional está devidamente inscrito e ativo. 

Cuidado, nos últimos anos têm surgido muitas “sociedades médicas” sem respaldo do CFM, AMB e meio acadêmico. 

Informação Confiável em Ortopedia – Onde encontrar?

Informação Confiável em Ortopedia – Onde encontrar? 452 111 Iberê Datti

Onde Encontra Informação Confiável em Ortopedia

Em tempos de internet fácil na palma da mão, é possível ter acesso a informação com poucos toques na tela do celular para qualquer sintoma ou dúvida a respeito de saúde que o paciente tenha.

                Se por um lado isso é bom, porque ajuda a educar o paciente quanto a sua condição, por outro, um problema sério surge, muitas vezes, o que o paciente encontra facilmente pelo Google é de qualidade duvidosa, quando não está errado.

                O objetivo do post de hoje é indicar para o paciente uma fonte confiável e com informação de qualidade.

Informação confiável em Ortopedia _ Orthoinfo

O Orthoinfo é um portal informativo para os pacientes, criado pela academia americana de cirurgiões ortopédicos (AAOS). O único problema é que o site está em inglês, mas se o inglês não for um problema para você, vale a pena conferir.

                Mas lembre-se, nada substitui a conversa presencial com um médico que possa tirar suas dúvidas e explicar os detalhes.

                Tem alguma dúvida a respeito de sua condição ortopédica? Posso te ajudar, agende a sua consulta.