Quando se trata de ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) a natureza é injusta com as mulheres.
Isso porque mulheres apresentam risco de 4 a 8 vezes de lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) quando comparadas a homens que praticam a mesma atividade física.
E o que explica essas diferenças?
Aparentemente não existe um único fator capaz de justificar um aumento tão significativo, mas temos algumas diferenças que parecem colaborar para esse número. Entre eles estão:
- Frouxidão ligamentar e hipermobilidade articular
- Diferenças na morfologia óssea como aumento do ângulo Q, convexidade do compartimento lateral do joelho e menor espaço intercondilar
- Menor força e controle neuromuscular
- Influência do estrogênio (maior índice de lesão nos períodos pré-ovulatório e ovulatório do ciclo menstrual)
Como podemos observar, esses fatores citados anteriormente estão fora do nosso controle. Por isso é importante ser ainda mais atencioso a fatores sobre os quais temos controle e também podem interferir na lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA).
Controlar carga de treino, trabalhar fortalecimento muscular e treinos neuromusculares e de propriocepção parecem ter benefício para evitar lesão.
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